Donos de quiosques reclamam da inexistência de ações do poder público Foto:Carlos Santos/DN/D.A Press |
No início do ano, parte do calçadão da Praia de Areia Preta desabou e, até o momento, as obras de recuperação não foram concluídas. Os problemas não ficam somente na falta de manutenção, mas também passam pela ausência de estrutura física por toda orlapara receber os visitantes. Segundo Everton de Oliveira, proprietário de um dos 24 quiosques instalados ao longo da Praia do Meio, o estado de abandono é total. "Até agora só recebemos promessas. Por exemplo, falta banheiro para atender todo mundo e os lixeiros são poucos para a quantidade de pessoas que vêm para a praia" afirma o barraqueiro de 27 anos, que administra o "Quiosque dos Artistas".
Já a comerciária Nilza de Oliveira, 33 anos, reclama dos vendedores ambulantes. "Às vezes aparece a fiscalização para retirá-los, mas não passa muito tempo e eles voltam", afirma a garçonete. Para Nilza, o ponto positivo dos últimos meses, apesar da falta de estrutura do calçadão, é o policiamento realizado no local. Segundo o major Marlon de Góis, comandante da Companhia Independente de Policiamento Turístico (Ciptur), as ações realizadas nos últimos meses fizeram as estatísticas de crimes caírem de forma substancial na área.
Mas, para os turistas, a imagem pintada da Praia do Meio ainda é de violência e abandono. Segundo a goiana Carmen Cardoso, 33 anos, tudo o que se fala sobre as praias urbanas é sobre como é perigoso visitá-las. "Os próprios guias falam que não é para vir aqui, devido o perigo que poderíamos correr. Mas, pelo que vi, não é nada do que falaram. O atendimento é ótimo e a praia muito agradável", ponderou a autônoma. A goiana somente visitou o local no último dia da sua temporada de férias de uma semana em Natal, apesar de estar hospedada a menos de 300 metros da Praia do Meio.
FONTE:diario de natal
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